terça-feira, 22 de abril de 2014

23 DE ABRIL - DIA MUNDIAL DO LIVRO na Biblioteca Municipal

O Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril, dia de São Jorge.

Esta data foi escolhida para honrar a velha tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de São Jorge (Saint Jordi) e recebem em troca, um livro. Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare e Cervantes, desaparecidos nesta data em 1616.


Para comemorar este dia, a Biblioteca Municipal propõe uma série de atividades para vários públicos, onde se destacam workshops e apresentação/lançamento de livros, a saber:







10h00 e 14h00
Workshop Livros de Artista

“Os livros de artista são livros produzidos por artistas, na sua maioria para manuseio direto, assim possibilitando uma aproximação física, tatil e visual com a produção artística. São espaços de criação, onde se exploram vários tipos de narrativas, são locais privilegiados para experiências plásticas, no livro de artista é possível fazer uso de várias linguagens poéticas (artes visuais, poesia, literatura...).”
Constança Lucas

20h30  
Lançamento da obra "Auto da Sorte e do Azar"peça de teatro de Jorge Dias

Introdução:
Nesta peça procura-se recontar a História de Portugal segundo a perspetiva de três bruxas, principais responsáveis pelo destino da nação lusitana.
A narradora é Gaia, a mãe das outras duas bruxas, Urraca e Boaventura.
As personagens que interagem com as bruxas podem ser reais, ou não. Os nomes das personagens podem também ter sido modificados ou inventados.


21h30  
Apresentação da obra "Servir: a estratégia de S. João da Madeira: um apeadeiro a caminho da estratégia de Lisboa (ou da seguinte)" de Maria Helena Brandão

Sinopse:
Se um país fosse uma pessoa será que seria muito diferente da pessoa que seria se fosse um país? Se uma pessoa pudesse escolher ser um país, que tipo de país escolheria ser? E este? Que tipo de pessoa escolheria viver? Quanto ao colectivo português em particular, cabe a cada um escolher o Portugal que quer ser. Neste momento: vive o Portugal que deseja? A Little Sister é a voz da consciência, do ser, como alternativa ao ego, a voz do Big Brother. Da consciência (e do ego) emergiu esta obra acerca de pertença, identidade, diferença e cidadania. É acerca de um percurso comum e universal e das questões que o foram pautando:
O que significa pertencer a um país? Qual o peso do colectivo no individual e vice-versa? O que há dentro de mim de tipicamente português?
Um país é um estado de espírito, uma atitude, uma escolha, uma decisão que requerem…uma pessoa (regra geral o próprio).
Ser português é fácil. Difícil é ser cidadão.

Maria Helena Brandão
Tornou-se numa cidadã a pulso. Para tal superou a censura interna, ouviu o outro, ouviu-se a si própria, expressou-se livremente e concretizou a obra. Chama-se democracia aplicada e resulta num cidadão. Foi o que de mais importante fez até hoje. Ao fazê-lo tornou-se autora da sua própria vida. Tornou-se responsável. Ao escolher publicar esta obra elegeu-se e deixou-se de campanhas eleitorais. À escala da sua vida tornou-se a medida de todas as coisas que dela fazem parte. Criou o seu próprio programa de vida: avaliar cada situação caso a caso e decidir conforme o que melhor a servir. Trocou os eleitores pelos cidadãos. Mais do que uma autora é uma obra em progresso ao ritmo da própria vida e dos desafios que a democracia lhe traz a cada dia. É difícil e arriscado. A democracia está sempre a inovar. É dinâmica e inédita. A cada dia é preciso ser-se outro. Começar de novo.

Contamos consigo!

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