quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Quem escreveu o meu livro? Com Vergílio Alberto Vieira

A sessão de ontem do "Quem escreveu o meu livro?" teve como convidado especial o escritor Vergílio Alberto Vieira que apresentou a sua vasta obra literária, muita dela recomendada pelo Plano Nacional de Leitura, estando também a nova edição do livro "A cor das Vogais", integrado nas Metas Curriculares de Português. 

O escritor falou da sua vida, dos seus livros, das histórias e inspirações que o levam a escrever, mostrando mesmo alguns inéditos manuscritos a lápis que aguardam edição.

A sessão foi intercalando entre a conversa, a declamação de poemas e a leitura de contos.
Foram muitas também as questões colocadas pelas crianças das escolas do 1º CEB que estiveram presentes na sessão.

Nota Biobibliográfica do escritor:

Vergílio Alberto Vieira (1950, Amares - Braga) cursou Letras na Universidade do Porto, tendo leccionado na Escola Passos Manuel/ Lisboa, até finais de 2008.

Autor de títulos de poesia, ficção, teatro, ensaio e diário, fez crítica de livros na revista África, no Jornal de Notícias (Porto) e no Expresso (Lisboa), produção reunida, em parte, nos volumes Os consentimentos do mundo (1993), A Sétima face do dado (2000), O momento da rosa/ reflexões sobre literatura infantil e juvenil (2012) e As batalhas fingidas (2013).

Editou os diários: Destino de Orfeu (1987) e A invenção do adeus (1994).
Na área da literatura infanto-juvenil, destacam-se: A semana dos nove dias/ narrativa (1989), A cor das vogais/ poesia (1991), seleccionadao para as Metas Curriculares/ 4º edição, Porto Editora. O livro dos desejos/ poesia, PNL (1994), O saco de mentiras/ teatro, PNL (1999), O circo de papel/ teatro, PNL (2003), Paisagem com trenó e neve ao fundo/ narrativa, PNL (2005), os livros dos outros/ poesia, PNL (2006), O Menino Jesus da Cartolinha/ teatro, PNL (2007), Para não quebrar o encanto/ Os direitos da criança, PNL (2007), Cinema Garrett/ poesia, PNL (2008), Meu fito, meu feito/ poesia, PNL (2009), A abelhinha Giroflé/ poesia, PNL (2010), editado recentemente pela Leya/ Brasil. E mais recentemente: O meu sonho é maior que o teu/ poesia (2008), O camaleão preguiçoso/ narrativa (2009), O reino cintilante/ poesia (2010) e A oleira prodigiosa/ narrativa (2011) e Sonhos de gato/ poesia (2012).

No ano lectivo 1999-2000, beneficiou de uma licença sabática, com vista à realização de oficinas de escrita criativa com alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos de vários distritos do país e da Região Autónoma da Madeira, experiência pedagógica de que veio a resultar a edição da obra As palavras são como as cerejas (2000).

Entre outros livros, publicou: A biblioteca de Alexandria/ ficção (2001), Crescente branco/ poesia (2004), Pára-me de repente/ teatro (2005) e Papéis de fumar/ obra poética, que inclui o inédito A arte de perder (2006), títulos a que se seguiram: Sombras de reis mendigos/ poesia (2009), Melancholia perennis/ poesia (2009), O navio de fogo/ ficção (2009) e Rosa amoris/ Poesia do séc. XX/ tradução (2011), Minhas cartas nunca escritas/ narrativa (2012) e Amante de um só dia/ poesia (2012).

Integrou o júri dos prémios: Vida Cultural, Literatura Biográfica, Romance e Novela e  Poesia, da Associação Portuguesa de Escritores; de Ficção e Poesia do Pen Clube Português; prémios de Romance e Poesia Correntes d’Escritas/ Casino da Póvoa; prémio de Narrativa Eixo-Atlântico; prémios do conto Camilo Castelo Branco e Manuel da Fonseca; prémios de poesia Teixeira de Pascoaes, Florbela Espanca, Sebastião da Gama e Natércia Freire, entre outros.

Está representado em antologias editadas em Portugal, Brasil, Moçambique, Espanha, França, Itália, Alemanha, Hungria, Bulgária, Estados Unidos, Colômbia, México e Marrocos.
Em 2007, a Companhia de Teatro de Braga encenou a peça Pára-me de Repente, dramaturgia sobre a Guerra Colonial; em 2008, o grupo de teatro Ditirambus/ Teatro Ibérico, de Lisboa, levou à cena a peça infantil O Circo de Papel, a ser editado proximamente no Egipto.

Integrou direcções da Associação Portuguesa de Escritores; do Pen Clube Português e da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto. 


Sem comentários:

Enviar um comentário